Segundo Braúlio Rodrigues, técnico agrónomo da fazenda que se situa em Cacuso (Malanje), embora neste momento a fazenda venda milho e soja a granel, após a recuperação das unidades fabris vai passar a comercializar somente fuba e ração.
Relativamente à capacidade das referidas fábricas, segundo a Angop, a unidade de fuba será capaz de uma produção de duas toneladas/hora, enquanto a fábrica de ração terá a capacidade de produzir quatro toneladas por hora. No entanto, o processo de transformação só começa a partir dos primeiros três meses do próximo ano.
Quanto a planos para o próximo período agrícola, o técnico agrónomo disse que prevêem igualmente começar a produzir feijão em larga escala.
No que diz respeito à actual campanha agrícola (2024/2025), Braúlio Rodrigues informou que, para a primeira época, se plantaram 600 hectares de milho e 200 de soja, esperando-se pela plantação de mais 200 hectares de cada para a segunda época, escreve a Angop.
Segundo o técnico, com esse cultivo, prevê-se que sejam colhidas à volta de 3000 toneladas de milho e 1800 toneladas de soja.
Recorde-se que, no quadro do Programa de Privatizações dos Activos do Estado (Propriv), em 2021, a referida fazenda foi alvo de privatização, tendo passado para as 'mãos' da empresa Prumo.
Empregando 98 funcionários, entre nacionais e expatriados, o empreendimento agrícola possui, neste momento, com oito silos em funcionamento, estando as duas unidades fabris em processo de recuperação, para em 2025 se realizar o projecto que visa produzir fuba de milho e ração para venda.
