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Fábrica de descasque de arroz em Malanje foi construída há uma década, mas nunca funcionou

Uma fábrica de descasque de arroz foi erguida há uma década em Malanje, mas nunca funcionou. Tendo já usufruído, até ao momento, de um investimento de cinco milhões de dólares, financiado pelo Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA), a falta de verbas para finalizar as obras está a condicionar o arranque da unidade fabril.

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Para entrar em funcionamento, a fábrica necessita mais de mil milhões de kwanzas, fez saber Angelino Miguel dos Santos, representante da unidade.

O responsável, citado pela Angop, explicou que têm os equipamentos, mas por falta de financiamento encontram-se paralisados: "Temos equipamentos de descasque da fábrica, mas estamos parados nesta altura por falta de financiamento".

Referiu que até ao momento "o que está feito é, praticamente, 75 por cento", com os restantes 25 por cento dependentes de financiamento.

Nesse sentido, Angelino Miguel dos Santos informou que estão a ser estabelecidos contactos com o BDA com vista a fortalecer o anterior financiamento para se finalizarem as obras.

O responsável, citado pela Angop, referiu igualmente que o empreendimento também engloba a concepção de uma fazenda para plantação de arroz, em Luquembo, num perímetro de 5000 hectares disponibilizado pelo governo provincial com vista a assegurar a operação da unidade.

Considerou também que o arranque do projecto possibilitaria dar resposta a uma fração do emprego dos jovens e da cesta básica da província.

Erguida no Pólo de Desenvolvimento Industrial do Quinguila pela Angocentric Malanja Industrial, a fábrica é capaz de descascar 56 toneladas de arroz diariamente.

Ocupando um espaço de quatro hectares, a unidade possui escritórios, refeitório e residências para os trabalhadores, escreve a Angop.

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