"O processo concursal das habitações, terá início num prazo mínimo de 15 dias, uma garantia do vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Edgar Marcelino dos Santos Hilário, coordenador da equipa técnica criada para o efeito", pode ler-se numa nota do Governo da Província do Bié, a que o VerAngola teve acesso.
O comunicado dá ainda conta de que terão acesso a esta fase "cidadãos maiores de 18 anos de idade, com capacidade financeira individual ou familiar, passível de suportar o pagamento das rendas, afiliado a uma instituição pública ou privada, não ter beneficiado anteriormente de habitação construída com fundos públicos e fazer-se acompanhar da fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de munícipe".
No total serão disponibilizadas 376 casas do tipo T3, que serão distribuídas por funcionários públicos, jovens, empresas, ex-combatentes e veteranos da pátria, pessoas com deficiência e público no geral.
A maior fatia está vocacionada aos funcionários públicos, com 112 habitações. Em seguida está a juventude com 75 casas.
Já as empresas do sector público e privado e o público em geral partilham o mesmo número de imóveis, com 56 cada.
Para reserva emergencial estão destinadas 37 habitações, enquanto para os antigos combatentes e veteranos da pátria e pessoas com deficiência estão reservadas 18 casas cada.
Estes critérios de adesão foram avaliados na segunda sessão extraordinária do governo provincial, que decorreu esta Terça-feira e onde foram igualmente apreciados os critérios de acesso ao projecto habitacional das 500 casas.
"Terá acesso ao projecto habitacional das 500 casas, cidadãos residentes em zonas de risco (ravina e linhas de passagem de águas pluviais), do município do Cuito, sendo que, 200 das 450 residências disponíveis (visto que 50 delas já foram ocupadas numa primeira fase com vista no realojamento de famílias vulneráveis), serão comercializadas, com uma quota direccionada à juventude", pode ler-se na nota.
Recorde-se que a empreitada da segunda fase da Centralidade Horizonte arrancou em Maio do ano passado, tendo sido concluídas este ano. Segundo a Angop, na primeira fase deste projecto foram erguidas mais de 2000 casas que já se encontram todas ocupadas.