"A República de Angola, consignatária da Declaração de Cooperação, continuará a contribuir nos esforços da OPEP+, no sentido de garantir a obtenção de receitas justas para os países produtores e o fornecimento contínuo de petróleo bruto aos consumidores", pode ler-se num comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso.
Na nota, a tutela refere que recentemente a OPEP+ decidiu fazer um corte na produção em dois milhões de barris por dia: "com base nas actuais condições do mercado, caracterizadas pela tendência decrescente dos preços, na reunião ministerial OPEP e Não-OPEP, realizada no dia 5 de Outubro do corrente ano, foi decidida a redução da produção em dois milhões de barris por dia".
O comunicado adianta ainda que esse corte "teve um impacto positivo no mercado, uma vez que permitiu contrariar o declínio dos preços no mercado".
Segundo o ministério, durante a vigência da Declaração de Cooperação – assinada em 2016 entre os países membros da OPEP e produtores de petróleo bruto não membros da organização –, "o mecanismo que tem sido utilizado" pela organização diz respeito ao "aumento ou a redução da produção de petróleo bruto, com vista a mitigar os desequilíbrios entre estes dois factores".
Assim, avança a nota, a organização "tem programado reuniões periódicas para avaliar as condições do mercado e por unanimidade tomar as deliberações importantes para a sustentabilidade da indústria petrolífera".
Por outro lado, adianta ainda a nota, "é importante realçar que num período de incertezas diversas, as acções da OPEP+ visam contribuir para a estabilidade do mercado através do ajustamento da oferta e da procura".