Segundo uma breve nota do Ministério das Finanças, a que o VerAngola teve acesso, a delegação nacional é chefiada pela ministra das Finanças, Vera Daves.
"Uma delegação de Angola, chefiada pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, participa nas tradicionais reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, que decorrem de 10 a 16 de Outubro, juntando todos os players relevantes da economia e finanças internacionais, para análise de assuntos actuais e pertinentes", pode ler-se na nota.
A comitiva angolana é ainda composta por Mário Caetano João, ministro da Economia e Planeamento, e por José de Lima Massano, governador do Banco Nacional de Angola.
No primeiro dia do certame, refere a nota, a delegação nacional "foi recebida pelo Director Geral das Operações do Banco Mundial, Axel Van Trotsenburg, seguida da reunião com a Vice-Presidente Regional para a África Oriental e Austral, Victoria Kwakwa".
Além disso, a comitiva "manteve ainda encontros de cortesia com o Director Executivo junto do Banco Africano de Desenvolvimento, João Luís Ngimbi e com o Director Executivo da ANSA junto do Banco Mundial, Armando Manuel".
Matérias relacionadas com a agenda da diversificação da economia, assim como projectos efectuados pelo Governo, com o intuito de convencer estas instituições a financiarem projectos de infra-estruturas, bem como programas do Executivo e do domínio privado, serão levados pelo país até ao certame, escreve a Angop.
Angola vai ainda aproveitar a ocasião para mostrar as reestruturações que estão a decorrer e os projectos em execução para se garantir a diversificação económica, que acontece por via do estímulo da produção nacional, melhoramento do ambiente de negócios e desenvolvimento do capital humano, adianta a Angop.
O evento será recheado de diversos encontros, entre as quais reuniões estatutárias, como é o caso dos encontros do Comité de Desenvolvimento e Comité do FMI e dos Ministeriais das Constituências do FMI e Banco Mundial, na qual o país Angola faz parte.
No programa, prevê-se ainda a concretização de encontros suplementares, como por exemplo o debate sob o lema "Construir resiliência e fechando as lacunas no acesso e uso de fertilizantes em África" e a "Reunião do grupo de trabalho sobre a arquitectura financeira global", escreve a Angop.
Durante os seis dias do certame, vão-se debater matérias que indicam o rumo em que se deverá caminhar, tendo em conta os obstáculos e oportunidades no período pós-pandemia, entre outros assuntos.
