A responsável afirmou que as autoridades farão o indispensável para contar com a vacina com a maior brevidade possível, com vista a diminuir a predominância da malária no país.
Helga Freitas, que falava no especial TPA, citada pela Angop, classificou a vacina como um símbolo de esperança para diminuir a mortalidade infantil no país, uma vez que esta doença afecta especialmente crianças até aos cinco anos.
"A vacina será aplicada em crianças a partir dos cinco meses de idade, em quatro doses. Portanto, fará parte do calendário normal de vacinação", indicou.
José Franco Martins, coordenador do Programa de Combate à Malária, também citado pela Angop, considerou que a utilização da vacina vai ter um impacto positivo no número de internamentos hospitalares.
Explicou que com o uso da vacina se estima que apenas quatro em cada 10 crianças tenham de ser internadas por causa da malária.
De acordo com a visão de José Franco Martins, a vacina deverá contribuir para uma diminuição na ordem dos 40 por cento dos casos de malária simples, cerca de 30 por cento dos casos de malária grave e cerca de 40 por cento de hospitalizações.
No primeiro semestre deste ano, o país registou cerca de 9000 mortes num total de cerca de seis milhões de casos de malária.
Recorde-se que, na Quarta-feira, a OMS anunciou a aprovação da primeira vacina contra a malária.