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Mandatário diz que candidatos ao congresso do MPLA “terão de enfrentar João Lourenço”

O mandatário da candidatura de João Lourenço a presidente do MPLA, disse que os “outros candidatos terão de enfrentar o candidato João Lourenço e não o contrário”, no congresso agendado para Dezembro.

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"Os outros candidatos é que têm que enfrentar o candidato João Lourenço", afirmou Pedro de Morais Neto, quando questionado se João Lourenço estava preparado para enfrentar qualquer outro militante que surgisse no âmbito do conclave.

O actual presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, foi o primeiro militante do partido a formalizar candidatura à liderança, visando o 8.º Congresso Ordinário que se realiza de 9 a 11 de Dezembro.

A informação foi avançada pela coordenadora da subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional Preparatória deste congresso, Luísa Damião, após receber 21.750 assinaturas que conformam a candidatura de João Lourenço, também Presidente da República.

As assinaturas foram recolhidas "num período recorde de sete dias" como deu a conhecer o mandatário de João Lourenço, afirmando que o seu candidato "tem conhecimento, militância e um projecto inclusivo que visa melhorar as condições de Angola".

Segundo Pedro de Morais Neto, "oportunamente" serão conhecidos os principais eixos da moção de estratégia do candidato João Lourenço, centrados na "continuação da afirmação da democracia" no país, "fortalecimento" do partido "e, acima de tudo, melhorar a situação económica".

"Com a aceleração, mas muito rápida, de todos os condimentos para que o nosso país seja um país no concerto das nações em África", apontou.

O processo de apresentação de candidaturas, no âmbito deste congresso, teve início no dia 20 deste mês e decorre até 5 de Novembro, e a verificação da conformidade das mesmas decorre até 6 de Novembro.

Questionado pela Lusa sobre a relevância das candidaturas múltiplas neste congresso, Pedro de Morais Neto disse tratar-se de uma "evolução do MPLA, como acontece em outros partidos", considerando, no entanto, que "nunca foram postas em causa as candidaturas múltiplas".

"Desde 1992 que somos um partido democrático por excelência e, portanto, poderiam ter havido candidaturas anteriormente, desta vez as candidaturas são múltiplas, mas não é nenhuma novidade para o nosso partido", argumentou o político do partido dos "camaradas".

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