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Fazenda Santo António já investiu 100 milhões no “ouro verde” angolano

Desde 2013, que a Fazenda Santo António já investiu cerca de 100 milhões de dólares na produção agrícola e criação de gado bovino e suíno, nos municípios da Quibala, no Cuanza Sul, e Camacupa, província do Bié.

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A verba foi usada em sistemas de irrigação que foram instalados em dois mil hectares de terreno para que fosse possível manter a produção de produtos agrícolas durante todo o ano. Além disso, o dinheiro foi também usado em utensílios e máquinas necessárias à exploração agrícola (alfaias, tractores, geradores, silos para armazenar cereais, entre outros).

De acordo com o administrador da fazenda, José Alexandre, citado pela Angop, a fazenda tem apostado neste sector por o considerarem o "ouro verde" do país. Para José Alexandre o sector agrícola é essencial para ajudar a desenvolver a economia nacional, através do fomento da produção nacional.

Esta aposta possibilita à fazenda reforçar a produção, em grande escala, de cereais, leguminosas, oleaginosas e carne bem como apostar na produção de produtos industriais como rações, milho, fuba de milho e arroz. O dinheiro permitirá ainda à fazenda começar a fazer chegar ao consumidor final este tipo de produtos.

"Ainda no sector da indústria estamos a explorar um matadouro, levando ao cidadão angolano produto com elevada qualidade e salubridade", adiantou.

O responsável aproveitou ainda para referir que a covid-19 tem provocado um impacto negativo no sector, deixando algumas recomendações: "É fundamental a electrificação do país, o subsídio de combustíveis e electricidade e o fomento ao aparecimento da indústria de insulamos, subsídios à produção como acontece em todo o mundo".

Neste momento, a fazenda tem uma área de mil hectares de exploração de milho, soja e feijão. Tem ainda 750 porcas e 1500 cabeças de gado bovino.

Além disso, a fazenda Santo António pretende, ainda este ano, plantar mil hectares de arroz na Quibala. Segundo a Angop, a fazenda já possui uma fábrica para descascar, processar e embalar o arroz bem como um silo com capacidade para armazenar cerca de 4500 toneladas de arroz.

A fazenda também decidiu apostar no sector social: construíram uma escola primária e estão a finalizar a construção de um centro de saúde, que têm como objectivo melhorar o bem-estar da população.

Até ao momento a fazenda já criou 700 postos de trabalho directos.

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