Mais ainda assim, julgo que o número não é satisfatório. E quando falamos em presença a nível das redes sociais… aí é aonde reside a grande “maka”. Infelizmente estes canais digitais ainda são o calcanhar de Aquiles das nossas empresas angolanas.
Outro receio que se constata é a nível da reputação, ou seja quando ocorrem falácias que podem manchar o bom nome das organizações, despoletando assim pequenas ou grandes crises. Daí ser bastante urgente as empresas apostarem nos planos de comunicação de crise.
Entretanto, estes falatórios também podem ajudá-los na melhoria dos seus processos de trabalho, produtos e serviços, dentre outros aspectos.
Nem tudo é mau. E porquê? Porque existem aquelas empresas que estão bem presentes na web (com sites bastante informativos, dinâmicos e funcionais) bem como nas redes socias. Estas companhias normalmente já são (ou não) de maior dimensão e possuem uma área de Marketing com técnicos dedicados na gestão destes canais. Outras por não terem estrutura (área e pessoal) preferem passar esta responsabilidade para as agências de marketing e comunicação.
Dizem alguns experts na matéria que o conteúdo é a moeda de troca da Internet. Logo, o sucesso das organizações nos canais digitais depende do conteúdo e do planeamento. Os consumidores precisam de conteúdos que agreguem mais valor como informações úteis de produtos e serviços, manuais de instruções, vídeos de depoimentos de clientes satisfeitos com a aquisição de determinado produto ou serviço, ou seja, conteúdos que satisfaçam as suas verdadeiras necessidades. Mais do que promover reputação, produtos e serviços, as organizações precisam de conhecer os seus clientes, os seus sonhos e resolver os seus problemas proporcionando assim boas experiências. Isto sim, é que os fideliza.
Segundo Claus Moller “custa cinco vezes mais caro conquistar um novo cliente do que manter um cliente existente”.