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Taxa de pobreza passou dos 36,6 por cento em 2017 para 29 por cento

A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher disse que o país registou uma redução no nível de pobreza, passando dos 36,6 por cento em 2017, para os actuais 29 por cento, com uma meta de 25 por cento até 2022.

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Faustina Alves falava à imprensa no final de um encontro promovido, em Luanda, pela ONU sobre a redução da pobreza, no âmbito das celebrações do dia das Nações Unidas.

A governante considerou “muito bom” que o país comece a reduzir os seus níveis de pobreza, enaltecendo o encontro de troca de informações e análise de estratégias para se atingir a meta dos 25 por cento, de acordo com os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

“O Governo está a trabalhar, cada vez mais junto das populações. Estamos a identificar as suas necessidades e temos estado a arranjar formas de reunir as condições”, disse a ministra.

Segundo Faustina Alves, a população está a produzir e as autoridades a arranjar formas de facilitar o escoamento da produção, uma das reclamações existentes.

Quarta-feira, o Ministério do Comércio lançou, na primeira Expedição Multi-sectorial da Feira de Negócios dos Municípios de Luanda, uma plataforma digital, denominada “Digit Transporte”, que vai facilitar o escoamento dos produtos a nível nacional, cujos primeiros postos estão localizados nos municípios de Belas, Cacuaco e Viana, noticiou o Jornal de Angola.

Faustina Alves realçou o desenvolvimento da produção nas províncias do Moxico, Bié, Huambo e Uíje, e mesmo nas zonas afectadas pela seca, como o Namibe e o Cuando Cubango, à excepção do Cunene, onde vive o maior número de pessoas afectadas e apesar das chuvas que já se fazem sentir.

“Temos informações de que já está a cair chuva e que (os camponeses) estão a tentar arar a terra, e esperemos que não haja mais problemas de seca, mas ainda faltam três a quatro meses para a colheita”, frisou.

A titular da pasta da Acção Social, Família e Promoção da Mulher sublinhou que mais do que a redução das percentagens da pobreza, mais importante “é tirar a população do nível de vulnerabilidade em que se encontra”.

“Às vezes apegamo-nos aos números, mas tudo depende do contexto climático, do que é dado às cooperativas e também do engajamento de todos”, salientou.

No encontro participaram, além de membros do executivo, o reitor da Universidade Católica, padre José Cacuchi, o representante residente do Banco Africano de Desenvolvimento, Joseph Ribeiro, e representantes da sociedade civil.

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