No documento, o presidente da CEEIA, Agostinho Capaia, lembra que o certame é promovido pela União Africana (UA) em conjunto com o Afreximbank, banco continental de apoio às importações e exportações, mas não adiantou quais as empresas que irão participar.
A organização da feira reservou para Angola um pavilhão com capacidade para instalar 30 empresas expositoras e espaços para instituições não expositoras que queiram participar na feira, durante a qual o Afreximbank está a disponibilizar 25 mil milhões de dólares para os investimentos em África, em vários sectores de produção.
"A realização da feira constitui uma oportunidade para Angola divulgar o seu potencial de produção, numa fase em que os países africanos têm debatido as formas de aumentarem a produção nacional, a capacidade das empresas e o das exportações", referiu Agostinho Capaia.
As empresas africanas, acrescentou, devem concentrar os seus investimentos na transformação dos recursos naturais, de forma a garantir que África possa criar valor acrescentado aos seus produtos.
O presidente da CEEIA sublinhou que a diplomacia angolana tem-se fortificado nos últimos meses e que o apelo do Executivo à captação de investimento de empresários nacionais e internacionais tem sido correspondido
Segunda-feira, o Presidente da República, João Lourenço, ao discursar sobre o Estado da Nação no Parlamento, indicou que a diplomacia económica que Angola tem realizado permitiu ao país obter financiamentos e linhas de crédito de 10,1 mil milhões de euros.
