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Reservas de ouro à guarda do BNA aumentaram 14 por cento em 2017

As reservas de ouro à guarda do Banco Nacional de Angola (BNA) aumentaram 14 por cento, em valor, durante o ano de 2017, ascendendo a mais de 128 biliões de kwanzas, segundo o último relatório e contas do banco central.

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De acordo com o documento, com as contas do BNA de 2017, ao qual a Lusa teve acesso, o banco central terá à sua guarda quase 19 toneladas de ouro, tendo em conta as cotações do metal precioso no mercado internacional no final do último ano.

O aumento do valor destas reservas é justificado no documento do BNA com a valorização da cotação da onça troy (31,1 gramas), que passou de um valor médio de 1.147,5 dólares, em 31 de Dezembro de 2016, para 1.302,8 dólares, no final de 2017.

Nas contas do banco central, o BNA fechou 2017 com reservas de ouro do Estado no valor de

mais de 128 biliões de kwanzas, equivalente a mais de 602.000 onças troy (18.700 quilogramas).

Segundo o mais recente relatório do World Gold Council, libertado este mês, o “ranking” dos países com reservas de ouro é liderado pelos Estados Unidos da América, com 8.133,5 toneladas, enquanto Portugal surge na 14.ª posição, com 382,5 toneladas. Esta listagem, com 100 países, não apresenta dados sobre Angola ou do BNA.

No relatório e contas de 2017, o BNA refere ter terminado o ano com um activo 4,975 biliões de kwanzas, uma redução de líquida de 18 por cento, que se deve “essencialmente à diminuição” dos activos sobre o exterior, nomeadamente aplicações em instituições de crédito.

Por outro lado, o passivo do banco totalizou 4,350 biliões de kwanzas, uma redução de 16 por cento face a 31 de Dezembro de 2016.

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