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Angola mais do que duplica saldo positivo da balança comercial

A balança comercial angolana registou um saldo positivo, superior a 5,1 mil milhões de dólares, no primeiro trimestre de 2017, um crescimento de 111 por cento face ao mesmo período do ano anterior, então afectado pela crise nas exportações petrolíferas.

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De acordo com o documento estatístico do comércio externo do primeiro trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, ao qual a Lusa teve acesso, as importações aumentaram, em termos homólogos, 7,8 por cento, para 502,4 mil milhões de kwanzas.

Contudo, face ao trimestre anterior (Outubro a Dezembro de 2016), as compras até diminuíram, o equivalente a 2,4 por cento, segundo o mesmo relatório do INE.

Já as exportações, essencialmente de petróleo, chegaram (em valor) aos 1,371 biliões de kwanzas entre Janeiro e Março, um aumento de 56,2 por cento em termos homólogos e um crescimento de 7,1 por cento face ao último trimestre de 2016.

O saldo da balança comercial do primeiro trimestre de 2017, positivo em 868,6 mil milhões de kwanzas, mais do duplicando face aos três primeiros meses de 2016, influenciado pela recuperação da cotação internacional do barril de crude.

Só em combustíveis, Angola exportou nos primeiros três meses do ano um total de 1,307 biliões de kwanzas, equivalente a 95,3% do total, sendo os restantes produtos, entre diamantes, alimentos, madeiras ou têxteis.

Máquinas, equipamentos e aparelhos continuam a ser os produtos mais importados por Angola, que aumentaram neste trimestre 14,8 por cento, para 143,8 mil milhões de kwanzas, enquanto em produtos agrícolas o país comprou o equivalente a 69.806 milhões de kwanzas em três meses, além de 30.271 milhões de kwanzas em alimentos.

Angola é actualmente o segundo maior produtor de petróleo de África, mas ainda teve de importar 4.917 milhões de kwanzas em combustíveis no mesmo período, uma quebra superior a 75 por cento, face ao primeiro trimestre de 2016.

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