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Equipa internacional de cientistas analisou durante cinco anos a reconstrução pós-guerra de Angola

Entre 2007 e 2013, três dezenas de cientistas da Alemanha, Angola, Namíbia e Portugal, através da Universidade de Coimbra (UC), estudaram os processos de reconstrução social de Angola, após a Guerra Civil que terminou em 2002.

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Os resultados da investigação, financiada pela Fundação Volkswagen, deram origem ao livro “Dynamics of Social Reconstruction in Post-War Angola”, que acaba de ser publicado, com editoria de Fernando Florêncio, antropólogo e especialista em estudos africanos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A obra apresenta um retrato exaustivo do estado da arte da política em Angola, abordando os complexos processos nacionais de construção do Estado e o papel dos actores políticos ao nível local, bem como uma avaliação antropológica e psicológica dos traumas deixados pela guerra.

O estudo expõe também os problemas de integração dos deslocados de guerra e os traumas gerais que a guerra provocou na população, especialmente nas províncias centrais mais afetadas, Huambo e Huíla. “Os deslocados de guerra que vivem nos subúrbios das grandes cidades de Luanda, Huambo e Lubango ainda hoje enfrentam grandes problemas de inserção e traumas graves” nota Fernando Florêncio, docente e investigador do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, em comunicado remetido ao VerAngola.

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