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Angola quer acelerar recurso à Linha COSEC para garantir obras portuguesas

Os governos de Angola e de Portugal pretendem acelerar a inclusão na linha de crédito e seguro à exportação COSEC de projectos a desenvolver por empresas portuguesas no país, com prioridade para as infra-estruturas e Defesa.

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A intenção foi transmitida Quinta-feira em Luanda, no final de uma reunião entre o ministro das Finanças Archer Mangueira, e a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro.

Ambos os governantes anunciaram, após a reunião, que querem reforçar o recurso à linha de crédito segurada pela COSEC, em termos de garantia.

"Aquilo que ficou aqui decidido é que avançarão rapidamente os projectos para a concretização da aplicação da linha, projectos esses que serão sobretudo nas áreas da Energia, do Saneamento, da Construção e da Defesa. E, portanto, são boas notícias", disse a governante portuguesa.

Em 2015, segundo a COSEC, o valor seguro no âmbito desta linha foi de cerca de 176 milhões de euros, permitindo vendas de mais de 720 milhões de euros.

Esta linha foi criada pelo Estado Português em Dezembro de 2008, no âmbito das medidas destinadas a minimizar os efeitos da crise económica e financeira e apoiar a internacionalização, tendo garantia estatal e gestão exclusiva da COSEC.

Em declarações prestadas aos jornalistas igualmente no final do encontro, o ministro das Finanças explicou que a reunião serviu para "consolidar e fortalecer" as relações entre os dois países, no "domínio financeiro e da implantação de projectos ligados aos sectores das infra-estruturas".

"Vamos dar maior celeridade aos projectos que puderem ser enquadrados na linha de crédito coberta pela COSEC. Nós pensamos que tudo será feito no sentido de fazer acontecer esses projectos no âmbito da execução do Orçamento Geral do Estado de 2017", disse ainda o ministro Archer Mangueira.

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