A informação foi avançada por Jorge Ribeiro, director da fábrica angolana, no final de uma visita da delegação da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), às instalações da Angonabeiro.
Na presença do Secretário de Estado da Indústria, Kiala Gabriel, o responsável referiu que o Café Ginga é exportado apenas para Portugal, no entanto, a produção segue a bom ritmo, o que poderá significar a internacionalização da empresa para vários mercados. Estados Unidos da América, China, Moçambique e Cabo-Verde foram alguns dos nomes avançados.
“A nossa produção assume, de igual modo, o consumo interno, apesar de que a cultura do consumo é ainda bastante reduzida no nosso país”, afirmou o responsável.
Em destaque este ainda o papel da Angonabeiro como uma das empresas angolanas que mantêm a aposta na exploração de produtos locais e na exportações, acrescentando valor à economia nacional e proporcionando o crescimento dos negócios.
Como uma forte política de responsabilidade social, a empresa dá apoio contínuo aos produtores de café do país, garantido a compra de toda a sua produção. Assim, e de acordo com a Angop, mais de 20.000 famílias deste negócio.
Café Ginga, DeltaCafés e DeltaQ são as três marcas de café da Angonabeiro, subsidiária do Grupo Nabeiro. Os portugueses lideram o mercado de café não só em Portugal, Angola e Moçambique.
A APIEX visitou várias empresas no âmbito da 1.ª Conferência sobre Exportações em Angola – Exportar para Diversificar a Económica, que decorreu esta Quinta-feira, em Luanda. O evento teve como objectivo aumentar a compreensão das exportações como veículo de equilíbrio para a balança de pagamentos, tendo em conta a entrada de divisas no país, a criação de emprego, o combate à pobreza e o incentivo à produção nacional e à integração regional.