A Federação das Associações Empresariais de Luanda (FAEL), constituída por 17 associações, foi hoje apresentada em conferência de imprensa, devendo o seu corpo directivo tomar posse na próxima quarta-feira.
Segundo Irondino Garcia, vice-presidente da FAEL e presidente da Liga dos Jovens Empresários e Executivos de Angola (PRESTIGIO), a falta de um posicionamento da sociedade civil e das organizações sobre os problemas de Luanda levou à criação da federação.
Aquele responsável realçou ainda que os problemas das associações são comuns, daí que tenham decidido enveredar para a criação de uma federação. "Se olharmos para as cerca de 20 associações empresariais que existem em Luanda, todas têm exactamente o mesmo objecto social. Não é tão interessante continuar-se a correr atrás de um objectivo, mas por caminhos diferentes", salientou.
Por sua vez, José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) e membro da federação, sublinhou a necessidade de congregação de esforços para se tornem interlocutores "mais proeminentes, mais efectivos, junto dos órgãos do poder".
José Severino frisou que, a uma só voz, as associações poderão participar junto do Governo da província nas discussões, por exemplo do orçamento para Luanda, no âmbito da análise do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016.
O presidente da AIA disse que já pensando na criação de uma confederação, tem incentivado a criação de federações em províncias com um grande número de associações, nomeadamente Huambo, Benguela, Cuanza Norte, Huíla. "Para que haja depois uma confederação que possa discutir questões macro e não questões de província, por exemplo, o ambiente cambial, que toca a todos", destacou.