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Defesa

Investimentos concretizados, segurança marítima reforçada. Garantia foi dada por Georges Chikoti

O ministro das Relações Exteriores angolano afirmou que o país regista melhorias na sua segurança marítima, assegurando que têm sido feitos investimentos nessa área.

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Georges Chikoti, que dava conta à imprensa dos resultados da preparação da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Energética, que se inicia quinta-feira na capital angolana, sublinhou que o país "está seguro" nesta matéria.

O combate à imigração ilegal, por via marítima, e a actividades de pesca não autorizada têm merecido destaque por parte das autoridades angolanas. O governante considerou a realização desta conferência como oportuna para Angola, tendo em conta o importante espaço marítimo que possui e a sua actividade de produção de petróleo.

O evento, defendeu Georges Chikoti, visa também sensibilizar a comunidade internacional sobre a necessidade de uma maior coordenação sobre a segurança marítima, que tem afectado particularmente a região do Golfo da Guiné, com acções criminosas que têm prejudicado a economia petrolífera.

"Daí a importância de se tratar o tema nas duas vertentes, segurança marítima e energética, porque há um bom número de países produtores de petróleo na costa ocidental do continente africano, particularmente no Golfo da Guiné e isso por si só dá a importância deste tema e, sobretudo, a realização deste evento em Angola", frisou.

O chefe da diplomacia nacional defendeu a necessidade de se alargar o corredor da costa ocidental do oceano Atlântico, desde o sul de Angola até ao norte da Guiné-Bissau, melhorando assim a coordenação dos Estados sobre a matéria de segurança marítima na região do Golfo da Guiné, que ainda se limita a oito países, e tem sofrido particularmente com o fenómeno da pirataria.

"Penso que há desafios importantes relativamente a este aspeto, penso eu que os países não coordenam devidamente e eu penso que esta conferência pode permitir chamar a atenção a esta região", asseverou.

Segundo o ministro, em Angola estão já presentes representantes de 26 dos 54 países esperados para a conferência, que arranca oficialmente na quinta-feira, bem como oito organizações internacionais e regionais. "Os países continuam a chegar e temos a esperança que até ao fim do dia de hoje e amanhã teremos todas as delegações presentes. Temos já alguns ministros que estão aqui em Luanda e outros por chegar. De modo geral a participação é boa", salientou o ministro.

Além da segurança marítima e energética, a conferência vai abordar também aspectos relacionados com a pesca, particularmente a invasão de navios em águas territoriais de outros países para a pesca ilegal, imigração ilegal, nomeadamente o estudo deste fenómeno e a feitura de uma maior regulamentação para a circulação na região do Golfo da Guiné, e o ambiente, no que se refere à questão da poluição marítima, como derrames de petróleo.

A conferência é organizada por Angola e conta com o apoio dos Estados Unidos da América e da Itália.

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