Segundo informação disponibilizada pela Fundação AIP (Associação Industrial Portuguesa), responsável pela participação lusa, as empresas portuguesa mantêm assim uma "forte" representação na edição de 2015 da Projekta Angola.
Trata-se da mais relevante feira do sector da construção, obras públicas, urbanismo e arquitectura, a decorrer em Luanda entre 22 e 25 de Outubro.
Angola atravessa actualmente uma forte crise financeira e económica, com reflexos também ao nível cambial, devido à queda para metade das receitas com a exportação de petróleo, tendo em conta a quebra na cotação internacional do barril de crude.
A situação levou o Governo angolano a cortar um terço de todas as despesas públicas que previa para este ano, nomeadamente cancelando vários projectos e obras públicas. Além disso, são igualmente conhecidos atrasos nos pagamentos de várias empreitadas encomendadas pelo Estado.
Na edição de 2014 da Projekta, segundo dados anunciados na altura, a representação portuguesa rondou as quatro dezenas, entre empresas dos sectores da construção, imobiliário, energia, ambiente, segurança, decoração e mobiliário.
Trata-se de uma feira que serve de ponto de encontro dos profissionais do sector da construção, tendo reunido no ano passado, na capital angolana, cerca de 600 expositores de 11 países.
O primeiro dia da feira deste ano, 22 de Outubro, será dedicado a Portugal, que tem um pavilhão próprio de exposição com 700 metros quadrados, visando promover "excelência do sector da Construção português". Prevê a presença de empresários do país sobretudo dos sectores de pavimentos e revestimento, iluminação e material eléctrico, estruturas, climatização e controlo, com 21 empresas de origem nacional representadas, informou a fundação AIP.