O secretário de Estado, citado num comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso, esclareceu que "a necessidade de produção local surgiu durante a pandemia da covid-19 com o desafio do acesso a vacinas e medicamentos".
Segundo Leonardo Inocêncio Europeu – que no evento subordinado ao tema 'Investimento em Pesquisa e Inovação para Saúde: África e a Prioridade da Indonésia' falou sobre a importância da cooperação global no sentido de enfrentar desafios da saúde –, este desafio levou o país "a reflectir sobre a importância de intensificar a cooperação internacional, trabalhar de forma contínua com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com as entidades reguladoras africanas".
O secretário de Estado explicou que o objectivo passa por cooperar com países de África e a Indonésia no sentido de promover a "transferência de tecnologia e a produção local de medicamentos".
"O objectivo é colaborar com os países africanos e com a Indonésia para promover a transferência de tecnologia e a produção local de medicamentos, para fortalecer a nossa capacidade de resposta a futuras emergências de saúde", disse, citado no comunicado.
Na ocasião, realçou igualmente a criação da Agência Reguladora de Medicamentos e Dispositivos Médicos no país, que tem em vista atingir a "maturidade na regulação do mercado interno e garantir a qualidade dos produtos".
Assim, acrescentou: "O apelo de Angola inclui a transferência de know-how, o compartilhamento de conhecimento e a formação de recursos humanos".
No fórum, Angola fez-se representar por uma delegação encabeçada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida. A comitiva, além de ser composta por Adão de Almeida e Leonardo Inocêncio Europeu, foi igualmente integrada pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola na Indonésia, Florêncio de Almeida, representantes da Casa Civil do Presidente da República, assim como dos ministérios das Relações Exteriores e da Saúde.