Segundo um comunicado do governo da província do Cuanza Norte, a que o VerAngola teve acesso, a audiência teve lugar na manhã de Quinta-feira e serviu para discutir os "detalhes da instalação da empresa no Cuanza Norte".
"Esse projecto envolve a criação de um pólo comercial da 'Cidade da China', que terá como foco principal o comércio e contará com diversas fábricas, incluindo de plásticos, ferro", lê-se na nota.
O futuro pólo também oferecerá "vendas de materiais de construção, electrodomésticos, fardos e muitos outros", sendo que a iniciativa prevê igualmente, no futuro, a "inclusão de serviços nas indústrias mineira e agrícola".
Na ocasião, o governador do Cuanza Norte manifestou-se satisfeito com a proposta que a empresa apresentou.
"Estamos abertos para receber investimentos e que não se limitassem apenas ao comércio, mas que abrangem diversas áreas. O Cuanza Norte é rico em recursos minerais como ferro, manganês e mármore, além de ter um solo fértil para a produção agrícola", apontou João Diogo Gaspar, tendo ainda destacado a "importância de acelerar a instalação dos serviços para gerar mais empregos para os jovens da região".
Já Jack Huang, depois de ter ficado a conhecer o local reservado para o projecto, que se situa no Km11, deixou um agradecimento ao governo provincial "pelo acolhimento e pela atenção dedicada à chegada da empresa".
O presidente da empresa chinesa assegurou que as obras de construção do projecto "começarão ainda no final deste ano e vai empregar mais de mil jovens dentre mulheres e homens".