Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, o Governo explica que o referido prémio "tem como objectivo estimular o desenvolvimento, reconhecer as iniciativas inovadoras, fomentar a produção nacional e a sustentabilidade ambiental, incentivar a competitividade, a qualidade dos bens e dos serviços com o selo 'Feito em Angola', a actividade económica e a criação de emprego".
O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, que falava à imprensa, adiantou que será criada uma comissão de avaliação no sentido de "analisar as candidaturas e propor os vencedores".
"Esperamos que isso tenha impacto sobre os dois pilares de desenvolvimento: o capital humano e a segurança alimentar", destacou o ministro, citado no comunicado.
De acordo com o titular da pasta da Economia e Planeamento, de modo transversal, o prémio também impactará "os mais diversos filtros de desenvolvimento", realçando-se a receita fiscal.
"Todos os candidatos deverão demonstrar a regularização fiscal e contributiva. Esperamos que isso impacte também a juventude, através do empreendedorismo e da criação de emprego", disse ainda Mário Caetano João.
Segundo o comunicado, um dos critérios para atribuir o prémio "é de que haja produto com o selo 'Feito em Angola'".
O ministro explicou que "o critério será de 15 por cento, no acto de avaliação e, também, em situações de desempate", acrescentando: "Também temos aquela empresa que demonstra ter maior número de produtos com o selo 'Feito em Angola'".
Na ocasião, o governante salientou que o Governo quer, também, "demonstrar de algum patriotismo na produção nacional que visa a diversificação da economia", lê-se na nota.