"Em nome do executivo angolano e no meu próprio, diante deste nefasto acontecimento, apresento a vossa majestade e às famílias vitimadas, as nossas condolências e solidariedade neste momento doloroso para o povo marroquino. Queira aceitar, majestade, a expressão dos meus sentimentos de pesar por esta fatídica ocorrência", lê-se uma nota publicada na conta oficial na rede social Facebook da Presidência de Angola.
Já a Assembleia Nacional emitiu uma nota de imprensa para divulgação, na qual expressava igualmente o seu apoio ao país a norte do continente. "Os deputados da Assembleia Nacional receberam com muita preocupação a trágica notícia do sismo que afectou o território marroquino e cujos efeitos provocaram até à data milhares de mortos e de feridos, criando uma situação de luto nacional no Reino de Marrocos”, refere o documento.
E prossegue: “A Assembleia Nacional de Angola e eu própria solidarizamo-nos perante esta tragédia com os familiares das vítimas desta terrível catástrofe e com o povo marroquino em geral, e manifestamos as sentidas condolências às famílias em luto das vítimas mortais”.
No documento é ainda reiterada “a amizade e solidariedade para com os parlamentares marroquinos, cujos laços institucionais foram reafirmados recentemente durante a última visita de parlamentares angolanos ao Reino do Marrocos”.
O sismo que atingiu Marrocos na noite de Sexta-feira causou mais de mil mortos e de 1200 feridos e provocou danos generalizados na região de Marraquexe, importante destino turístico marroquino.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.