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Executivo quer aumentar capacidade de produção de açúcar da Biocom e está pronto para investir

O Governo pretende aumentar a produção da Biocom para garantir a auto-suficiência na produção de açúcar em Angola. De acordo com João Lourenço, a Biocom está a satisfazer cerca de 40 por cento das necessidades de consumo de açúcar do país. Porém, a meta é "trabalhar para ganhar mais 20 por cento", de forma a que, nos próximos anos, possa cobrir cerca de 60 por cento das necessidades de consumo do país em açúcar, refere um comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

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Falando esta Quinta-feira a propósito da sua visita de trabalho de dois dias a Malanje, o chefe de Estado acrescentou que alcançar essa meta vai exigir investimentos, quer no campo, com a ampliação de áreas de cultivo, quer na parte industrial, sobretudo na área agrícola.

Segundo o Presidente, os accionistas da empresa estão comprometidos com esse objectivo e os recursos financeiros necessários vão ser obtidos em colaboração com instituições bancárias. "Os investidores têm de recorrer sempre à banca para poderem realizar os seus projectos. Eu acredito que a banca estará aberta para este passo que se pretende dar," afirmou.

Para além disso, João Lourenço destacou a possibilidade de atrair outros investidores privados interessados em estabelecer unidades agro-industriais semelhantes à Biocom em outras partes do país, especialmente em províncias ao longo do Caminho-de-Ferro de Benguela, que facilitaria o transporte de produtos para portos comerciais.

"Para sermos auto-suficientes na produção de açúcar, os 40 por cento que faltarão, se calhar, justificam que outros investidores privados se interessem em investir numa unidade agro-industrial do género da Biocom, em algum ponto do país”, referiu.

O PR mencionou províncias como Bié, Moxico, Benguela e Huambo, como locais potenciais para esses investimentos e enfatizou a importância de não apenas atender às necessidades internas, mas também de buscar oportunidades de exportação.

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