Falando esta Quinta-feira a propósito da sua visita de trabalho de dois dias a Malanje, o chefe de Estado acrescentou que alcançar essa meta vai exigir investimentos, quer no campo, com a ampliação de áreas de cultivo, quer na parte industrial, sobretudo na área agrícola.
Segundo o Presidente, os accionistas da empresa estão comprometidos com esse objectivo e os recursos financeiros necessários vão ser obtidos em colaboração com instituições bancárias. "Os investidores têm de recorrer sempre à banca para poderem realizar os seus projectos. Eu acredito que a banca estará aberta para este passo que se pretende dar," afirmou.
Para além disso, João Lourenço destacou a possibilidade de atrair outros investidores privados interessados em estabelecer unidades agro-industriais semelhantes à Biocom em outras partes do país, especialmente em províncias ao longo do Caminho-de-Ferro de Benguela, que facilitaria o transporte de produtos para portos comerciais.
"Para sermos auto-suficientes na produção de açúcar, os 40 por cento que faltarão, se calhar, justificam que outros investidores privados se interessem em investir numa unidade agro-industrial do género da Biocom, em algum ponto do país”, referiu.
O PR mencionou províncias como Bié, Moxico, Benguela e Huambo, como locais potenciais para esses investimentos e enfatizou a importância de não apenas atender às necessidades internas, mas também de buscar oportunidades de exportação.