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Receitas de carga da TAAG crescem acima das expectativas com ajuda da China

A companhia aérea TAAG anunciou que nos primeiros oito meses deste ano obteve 67 milhões de dólares e receitas no segmento de carga, resultado acima das expectativas para 2022, graças também à China.

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"Entre Janeiro e Agosto de 2022 a receita total do segmento de carga da TAAG foi cerca de 67 milhões de dólares norte-americanos, um resultado excepcional que ultrapassa o objectivo de 55,5 milhões de dólares estipulado para este ano, um desempenho 20 por cento acima face ao orçamentado quando ainda faltam quatro meses para o fecho do ano", lê-se numa nota.

Os proveitos arrecadados pelo segmento de carga da TAAG têm evoluído favoravelmente nos últimos anos, como demonstram os últimos relatórios e contas (33 milhões de dólares em 2021, um crescimento de 14 por cento face a 2020, ano em que a empresa obteve 29 milhões de dólares, recorda o comunicado.

O que de acordo com a nota se deve a cargas entre a China e a América Latina, nomeadamente Brasil, via Angola.

"Este desempenho positivo resulta do trabalho de equipa", mas também "de contratos celebrados pela TAAG para voos charter [exclusivamente de carga] entre a China e a América Latina [Brasil] via Angola", afirma a empresa.

"Actualmente, a TAAG tem diversas ligações ativas de Luanda para cidades chinesas (Changsha, Hong Kong, Guangzhou, Shangai Hongqiao ou Beijing) para carregamento das aeronaves. Tipicamente, a carga transportada corresponde a matérias-primas, produtos agrícolas, material de electrónica e bens diversos", acrescenta.

As operações de carga e correio da TAAG são asseguradas por três aeronaves, sendo dois Boeing 777 para ligações intercontinentais de longo curso, e um Boeing 737 para as rotas regionais, informa a companhia aérea.

"O transporte de carga e correio é cada vez mais estratégico para a TAAG com um contributo crescente para a sustentabilidade da companhia. Vejo igualmente grandes benefícios e sinergias positivas para o negócio de carga com a construção do futuro Aeroporto Internacional de Luanda", afirma Eduardo Fairen, presidente executivo da TAAG, citado no comunicado.

Paralelamente, "ao esforço para aumentar os seus proveitos", a TAAG "está igualmente empenhada na redução de custos", refere a nota.

O objectivo é conseguir uma redução "na ordem dos 10 milhões de dólares até agosto de 2023, sendo que, este ano, entre os meses de Julho e Agosto a direção de Aprovisionamento e Serviços da TAAG conseguiu uma poupança de 1,4 milhões de dólares através da renegociação de contratos e compras, mantendo todos os serviços funcionais", sublinha a nota.

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