A preocupação económica com este novo recuo é geral, sendo que as restrições ainda relacionadas com a covid-19 na China – principal importador de petróleo à escala mundial - e as expectativas de mais atumentos das taxas de juro poderão levar a uma menor procura por combustível, alavancada pela já esperada recessão económica à escala global.
O Brent, que serve de referência para as exportações nacionais, caiu 1,41 por cento, situando-se nos 91,5 dólares por barril, após um recuo de três por cento na sessão anterior. Segundo o mercado, o contrato chegou mesmo a atingir um mínimo da sessão de 91,35 dólares, valor mais baixo desde 18 de Fevereiro.
Já o crude do West Texas Intermediate (WTI) dos EUA, perdeu 1,6 por cento. Isto arrastou a referência norte-americana para um mínimo já não visto desde 26 de Janeiro.
Os investidores mantém-se assim preocupados tendo em conta a política restritiva chinesa face à pandemia – que impõe confinamentos – os aumentos agressivos das taxas e a desaceleração do crescimento à escala global, refere a Reuters, citada pelo Mercado.