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Depu, do Petro de Luanda, impedido de jogar no Girabola

O avançado do Petro de Luanda Laurindo Depu está impedido pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Angolana de Futebol (FAF) de participar no campeonato de futebol do país, anunciou na Quinta-feira o organismo.

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"O CD da FAF acusou, em tempos, ou seja, antes de terminado o prazo de validade do contrato, a reclamação do Clube Grupo Desportivo Sagrada Esperança, que dava conta de eventual incumprimento contratual por parte do atleta Laurindo Dilson Maria Aurélio 'Depu'" disse a presidente do CD da FAF, Patrícia Faria, referindo-se ao litígio entre Depu e o Sagrada Esperança.

A dirigente acrescentou ainda que "como tal, diante da necessidade de ser dado tratamento célere à questão, convocou este Conselho as partes, ou seja, o clube e o atleta, para que, mediando pudessem ambos chegar a acordo conciliatório, o que desde já não foi possível por vontade expressa do atleta".

"O agente [do jogador], aquando do encontro de conciliação, retirou de forma abrupta e desrespeitosa da sala o atleta, chegando mesmo a proferir aos gritos ofensas contra a Presidente do Conselho de Disciplina, tudo porque lhe foi negada a possibilidade de interromper as declarações do atleta. Diante da impossibilidade do acordo, o processo corre os seus trâmites legais e normais junto desta Federação, pelo que, cautelarmente está impedido o atleta de ser registado a favor de qualquer clube, até que seja deliberada a reclamação apresentada. Não obstante, podem as partes, a todo tempo, submeter a este Conselho o competente acordo que coloque fim ao litígio", concluiu.

Em Abril, Depu, ex-avançado e melhor marcador do Sagrada Esperança, foi acusado pela direcção do clube de fugir da concentração da equipa, em Luanda, depois de se ter recusado a ser operado, na capital.

Segundo o clube, o jogador, que estava em final de contrato, teria viajado para Portugal, com os custos da deslocação a serem assegurados pelo Petro de Luanda, clube com o qual o jogador teria, já nessa altura, assinado um contrato por três épocas, no valor de mais de 10 milhões de kwanzas.

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