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Empresas chinesas assinaram contratos de 2,8 mil milhões para construir em Angola

Empresas chinesas assinaram em 2021 contratos de 2,64 mil milhões de dólares para desenvolver infraestruturas em Angola, de acordo com um relatório divulgado em Macau.

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Angola é "um mercado importante para as empresas chinesas que procuram parcerias na área das infraestruturas nos países de língua portuguesa", de acordo com o relatório sobre o 'ranking' de 2022 do Índice de Desenvolvimento de Infraestruturas "Uma Faixa, Uma Rota", a iniciativa lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, que envolve 71 países no plano estratégico internacional de Pequim de desenvolver ligações marítimas, rodoviárias e ferroviárias, mas também investimento em recursos energéticos.

"Em 2021, as empresas chinesas em Angola assinaram acordos em 44 projectos no valor de 2,64 mil milhões de dólares, representando 39 por cento do valor total dos contratos de infraestruturas" rubricados pelos países lusófonos.

Só os contratos assinados no ano passado ao nível da construção de habitação foram superiores a 400 milhões de dólares. "O país está no bom caminho para um 'boom' na habitação", acrescenta-se.

No mesmo documento assinala-se o facto do país ter subido 11 posições, para o 22.º lugar, a ascensão mais rápida registada entre os países lusófonos no índice em que se avalia o ambiente, a procura, a receptividade e custos para o desenvolvimento de infraestruturas nos países incluídos na iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota".

Quanto mais alta é a pontuação no índice, melhor é a perspectiva da indústria de infraestruturas de um país, e maior é o grau de atractividade para as empresas se empenharem no investimento, construção e operações nesta área naqueles territórios.

Angola é, entre os países de língua portuguesa, o que mais se destaca no sub-índice da procura, que junta factores como procura e mercado potencial.

O relatório foi apresentado no Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas.

Na inauguração do evento, o adjunto do Ministro do Comércio da China, Li Fei, informou que o país investiu este ano no estrangeiro 178,8 mil milhões de dólares.

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