De acordo com a Angop, Portugal será o primeiro destino da exportação do rum da empresa.
Inicialmente, segundo explicou Ricardo Guerra, sócio gerente da empresa, a bebida será exportada em pequenas quantidades para terras lusas, mas a empresa pretende posteriormente fazer chegar o seu rum também à Itália.
Citado pela Angop, o responsável disse que desde que começaram a meter a bebida no aeroporto registaram uma "aderência dos viajantes" na aquisição deste produto: "Desde que começamos a colocar o produto nos 'free shop' do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em Luanda, notamos a aderência dos viajantes na compra do produto".
Mencionou igualmente que a pandemia de covid-19 veio atrasar o plano da empresa, mas que a unidade recuperou a produção com vista a materializar o projecto.
Por ano, são produzidas pela fábrica 30 mil garrafas de 650 mililitros, indicou Ricardo Guerra, que considerou não se tratar de uma quantidade muito elevada.
"Não é muita quantidade por ser um processo lento e o stock de envelhecimento do produto é que vai permitir crescer em quantidade e qualidade", referiu, acrescentando que o processo de envelhecimento é crucial para a qualidade do produto, sendo processados 50 mil litros anualmente, escreve a Angop.
Admitiu igualmente que existe ainda "muito por fazer". "Ainda há muito por fazer e muito mercado por conquistar, já que temos de concorrer com marcas importadas e o nosso propósito é ver a bebida a ser consumida em cocktails, tal como a caipirinha e o morrito", disse, citado pela Angop.
Sobre a matéria-prima para o fabrico da bebida, o sócio gerente da empresa informou que mais de metade (95 por cento) é obtida no país, como por exemplo de produtores de cana em Benguela, Gabela e Kibala enquanto da Biocom vem o melaço. Já a cortiça usada nas tampas é obtida no estrangeiro, proveniente de Portugal.