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ZAP anuncia despedimentos cinco meses depois da emissão do ZAP Viva ter sido suspensa

A ZAP anunciou que vai avançar com um processo de despedimentos, na sequência da suspensão da emissão do canal ZAP Viva no país. A empresa afirma que depois de cinco meses com o canal suspenso, ainda não se vislumbram resoluções, havendo necessidade de se optimizar e reestruturar as operações.

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"Perante a consequente diminuição da carga operacional da Unidade ZAP Estúdios, responsável pela produção de conteúdos de televisão, onde se inclui o ZAP Viva, vemo-nos forçados a proceder a várias medidas de optimização de diferentes áreas operacionais, dentre os quais consta os recursos humanos afectos a esta unidade", adianta a empresa, em comunicado remetido ao VerAngola.

Assim, a empresa vai iniciar um "processo gradual de reestruturação e desvinculação de um conjunto de elementos da força laboral".

Sem avançar o número de trabalhadores que vão ser dispensados, a ZAP adianta que vai garantir "escrupulosamente todos os direitos dos colaboradores afectos em consonância com a legislação angolana em vigor" e afirma que, com vista a minimizar o impacto nas famílias afectadas, "vai implementar um programa de apoio e assistência a cada profissional abrangido".

Deixa ainda garantias de que continua "focada no cumprimento da sua missão, possibilitando o acesso a milhões de clientes a um serviço de televisão de qualidade".

"Aos colaboradores afectados, a ZAP reitera o profundo agradecimento pelo profissionalismo e contributo apaixonado durante a permanência neste projecto, desejando a todos contínuos sucessos nas suas carreiras", afirma.

Recorde-se que o canal ZAP Viva foi suspenso em Abril deste ano. "Desde então, a ZAP tem levado a cabo as necessárias diligências para a retoma da emissão em território nacional e apesar de todos os esforços, volvidos cinco meses, não se vislumbra um horizonte temporal de resolução", completa.

Na altura, o governo também suspendeu os canais Record TV África e Vida TV, tendo as suspensões sido justificadas com "inconformidades legais".

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