De acordo com uma nota do Ministério dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, o denominado "Projecto Falcão" visa aumentar a utilização de gás natural no país e insere-se numa iniciativa mais ampla de desenvolvimento da indústria de gás natural em Angola, tendo como fonte de matéria-prima recursos provenientes da exploração 'offshore' de petróleo e gás natural.
No lançamento da obra da referida infra-estrutura, com capacidade de acondicionamento de até 125 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia, o titular do sector petrolífero em Angola, Diamantino de Azevedo, disse que a recepção proveniente das unidades de gás seco e húmido da fábrica do Angola LNG [Gás Natural Liquefeito], irá para outros projectos de natureza diversa a jusante.
A nota refere que durante a fase de construção perspectiva-se gerar mais de 300 postos de trabalho directos e indirectos, a beneficiar essencialmente membros da comunidade local.
Para o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, citado no documento, "esta importante infra-estrutura representa o sinal inequívoco da aposta do executivo angolano em criar bases para o desenvolvimento racional dos recursos petrolíferos do país, permitindo iniciar a era da indústria petroquímica em Angola".
O Projecto Falcão foi criado com o objectivo de fornecer gás natural aos futuros projectos industriais daquela região petrolífera angolana, no norte do país.