Citado num comunicado disponibilizado no portal do Governo, João Lourenço afirmou que esta obra "é importante demais" para ficar parada.
"É um projecto que dá emprego, e não só dá emprego, como uma vez concluído com certeza que vai aumentar em muito a capacidade de produção de energia, não apenas para esta província, mas para o país", considerou.
Ao falar no fim da sua visita de dois dias ao Cuanza Norte, o chefe de Estado adiantou que no final da tarde de Quarta-feira iria receber o CEO da empresa chinesa responsável pela empreitada da barragem: "Coincidentemente, eu vou receber o CEO da empresa chinesa empreiteira do Projecto Caculo-Cabaça hoje [Quarta-feira] à tarde. Para além disso, anunciar que com recursos próprios, recursos ordinários do tesouro, nós fizemos nos últimos dias um pagamento que consideramos ser suficiente para impedir a paralisação da obra".
João Lourenço considerou que as barragens hidroeléctricas de Capanda, Laúca e Caculo-Cabaça vão "alimentar boa parte do país com as linhas de transporte que dali seguem para o centro, sul e leste de Angola".