A multinacional já tinha os planos de expansão preparados para, a partir de 2019, os tirar da gaveta. Contudo, estes acabaram por não ver a luz do dia devido à situação económica gerada, em 2020, com a chegada da covid-19.
Amel Chadli, vice-presidente de Estratégia para a África e Médio Oriente, citado pela revista Jeune Afrique e pelo Jornal de Angola, explicou que continuam a "reforçar a posição, de forma progressiva, no continente africano, muito embora a implementação deste plano tenha sido retardado devido ao surgimento da pandemia da covid-19".
Contudo, diz acreditar que "o projecto arranca no início de 2022".
Amel Chadli explicou que a empresa tem "grande interesse" diante do aumento da tendência da urbanização e industrialização, havendo necessidade de se gerir de forma eficaz os recursos energéticos. Por essa razão, com a expansão para Angola, a multinacional pretende desenvolver projectos capazes de dar resposta a essa demanda.
Assim, a empresa decidiu optar por se expandir para Angola, República Democrática do Congo, Moçambique e Senegal.
O responsável não revelou o montante a ser investido em cada um dos países, mas assegurou que existem meios suficientes para colmatar as necessidades e desafios originados com o crescimento económico e populacional na fase pós-pandemia.
Numa segunda fase, disse Amel Chadli, a empresa deverá expandir os seus investimentos ao fornecimento de equipamentos e construção de infra-estruturas para gerir e tratar água.