De acordo com os mais recentes dados do Banco de Portugal, consultados esta Quarta-feira pela Lusa, os portugueses a trabalhar em Angola enviaram 30,03 milhões de euros, uma descida face aos 34,5 por cento enviados em Julho do ano passado, e também abaixo dos 33,7 milhões enviados em Julho de 2019.
Pelo contrário, os angolanos a trabalhar em Portugal enviaram 880 mil euros, o que representa uma subida de 44,2 por cento face aos 610 mil euros enviados em Julho do ano passado.
Como é costume, os valores de Angola representam a quase totalidade das remessas dos portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Assim, os emigrantes nos PALOP enviaram 30,7 milhões de euros, o que representa uma descida de 12,7 por cento face aos 35,2 milhões enviados em Julho do ano passado.
Em sentido inverso, os africanos lusófonos a trabalhar em Portugal enviaram 3 milhões de euros em Julho, o que representa uma descida de 5,3 por cento face aos 3,2 milhões enviados em Julho de 2020, em plena pandemia.
A nível global, as remessas dos portugueses a trabalhar no estrangeiro subiram 6,4 por cento em Julho, para 366,8 milhões de euros, ao passo que os imigrantes em Portugal enviaram 43,3 milhões, menos 2 por cento que no período homólogo de 2020.
Os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram 366,8 milhões de euros em Julho, o que representa uma subida de 6,4 face aos 344,7 milhões de euros enviados em Julho do ano passado.
Ainda assim, o valor está abaixo do registado em Julho de 2019, antes da pandemia, mês em que o valor das remessas ficou acima de 370 milhões de euros.