De acordo com Susana Capetia, responsável de gestão de resíduos sólidos do governo provincial do Huambo, o aterro "está projectado para uma vida útil de 20 anos e prevê servir uma população até dois milhões de habitantes".
A responsável acrescentou que está prevista a instalação, no aterro, de uma incineradora para o lixo hospitalar.
Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), a responsável indicou que se estima que a conclusão do projecto aconteça em 2022: "Prevê-se a conclusão do aterro até o próximo ano".
Com as obras suspensas desde 2015 devido à falta de financiamento, Susana Capetia afirmou que aguardam pela "disponibilização de valores para a conclusão efectiva deste aterro".
Por sua vez, o ambientalista Avelino Novais considerou que o aterro é uma mais valia e congratulou o projecto.
O aterro "vai reduzir significativamente a quantidade de lixo na periferia ou mesmo dentro da cidade", disse.
Também em declarações à RNA, o ambientalista afirmou ainda que este projecto será uma vantagem a nível económico: "Lixo é utilizado, passa por um processo, dá dinheiro, então de um ponto de vista socioeconómico este aspecto é bastante positivo".
O aterro está a ser erguido em Catenguenha, a cerca de 20 quilómetros do centro da província.