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Executivo estima registar nove milhões de cidadãos até 2022

O Governo estima, até 2022, registar nove milhões de cidadãos. Os números sobre o registo de nascimento foram avançados esta Sexta-feira por Francisco Queiroz, ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.

: Pedro Parente/Angop
Pedro Parente/Angop  

O governante, que falava durante a segunda reunião alargada de balanço do Programa de Massificação de Registo de Nascimento e Atribuição do Bilhete de Identidade, indicou que além dos nove milhões de registos, o Executivo prevê atribuir cerca de seis milhões de bilhetes de identidade.

Anteriormente tinha-se estimado que até 2022 fossem registados 12 milhões de pessoas e atribuídos mais de oito milhões de bilhetes de identidade. No entanto, o ministro explicou que um estudo levado a cabo pelo Instituto Nacional de Estatística veio contrariar os valores.

Citado pela Angop, o titular da pasta da Justiça e dos Direitos Humanos disse ser necessário reforçar a sensibilização e a mobilização dos cidadãos bem como equipar as brigadas com os meios necessários para que os valores pretendidos sejam atingidos.

Entre os vários benefícios da massificação do registo está a facilidade que os cidadãos terão para acederem aos bancos, afirmou.

Na sua intervenção, Francisco Queiroz realçou ainda o registo de cinco angolanos com mais de 100 anos. Segundo o ministro, estes cidadãos, das províncias do Bengo e Benguela, foram registados pela primeira vez, ao abrigo do programa do Governo.

Desde que o programa foi lançado, em Novembro do ano passado, até 28 de Julho deste ano já foram feitos 810 mil e 566 registos de nascimento e emitidos mais de 489 mil bilhetes de identidade.

O programa é composto por 203 brigadas e 1020 postos de recolha de dados e emprega cerca de 1200 pessoas.

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