O crédito do banco, com uma taxa de 9 por cento e maturidade de dois anos, prevê ajudar os operadores de comércio e distribuição a comprar produtos 'made in Angola'.
A lista de produtos que podem ser adquiridos com esta verba é vasta: milho, arroz, açúcar, trigo, massambala, massango, batatas rena e doce, mandioca, feijão, soja, manga, abacate, mamão, tomate, cenoura, repolho, pepino, ovos, mel, entre outros.
A linha de crédito permite ainda que sejam comprados vários tipos de carnes (aves, porco, cabra, etc.) bem como peixes (carapau, atum, sardinha do reino, entre outros).
De acordo com João Nkosi, director nacional para a Economia Competitiva e Inovação, do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), citado pela Angop, o projecto já permitiu financiar 68 operadores, espalhados por 15 províncias do país. Operadores do Moxico, Lunda Norte e Cuando Cubango foram os únicos que ainda não beneficiaram deste apoio, disse.
"Receberam financiamento sete empresas associadas para compra de fertilizantes, salvaguardando o ano agrícola. E é importante que estes operadores dirijam-se à feira para a compra da produção", disse o responsável, que falava em conferência de imprensa sobre a primeira edição da Feira de escoamento da produção nacional "AgriHuíla", que começa esta Quinta-feira e se mantém até Domingo, dia 27.
Paulo Gaspar, presidente da Associação Agro-Pecuária, Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), aproveitou a ocasião para afirmar que a feira serve para vender produtos directamente ao consumidor, assim como às empresas que receberam financiamento para a compra da produção nacional.
Estão inscritos na feira 140 produtores dos 14 municípios da Huíla, tendo como objectivo atrair o mercado de escoamento e consumo.