Segundo Gong Tao, as obras que contaram com a "participação activa" de cidadãos do seu país, sobretudo depois do final do conflito armando angolano, em 2002, no quadro das relações bilaterais, servem para "consolidar a base do desenvolvimento económico" do país.
"A cooperação China/Angola se tornou também um modelo para a cooperação sul-sul entre a China e os países africanos", disse o diplomata chinês durante uma conferência de imprensa, em Luanda.
Realçando os êxitos alcançados para as duas partes do domínio da cooperação, que dura há 36 anos, Gong Tao sublinhou que a cooperação bilateral nas diversas áreas entre China e Angola, sobretudo nos últimos 17 anos, "tiveram resultados positivos".
"Na área política as duas partes compreendem e se apoiam constantemente e tornamo-nos parceiros estratégicos em 2010, após a guerra civil a China foi um dos primeiros que responderam a necessidade da reconstrução de Angola, as instituições financeiras da China têm oferecido financiamento em grande montante", realçou.
O volume do investimento chinês em Angola ultrapassou já os 20.000 milhões de dólares, estimou o embaixador da China no país referindo que a dívida de Angola para com o seu país "tem vindo a diminuir".
Gong Tao, a trabalhar em Angola há cinco meses, falava no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), centro de Luanda, sobre o quadro do desenvolvimento das relações sino-angolanas.