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União Europeia: reformas em curso em Angola são “encorajadoras e positivas”

O embaixador da União Europeia (UE) Em Angola, Tomás Ulicny, considerou que as reformas em curso em Angola, sobretudo no domínio do combate à corrupção e impunidade, são encorajadoras e aumentam a confiança dos cidadãos ao sistema judicial.

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“A política do Governo e as medidas tomadas durante o ano passado têm aumentado a confiança da população em termos do sistema judicial imparcial e justo, bem como da comunidade internacional, incluindo a União Europeia”, disse.

O diplomata falava na cerimónia de abertura e uma reunião entre o ministro da Justiça e Direitos Humanos de Angola e embaixadores dos Estados-membros da UE, disse igualmente que as reformas em curso em Angola “são lições para outros países”.

Segundo Tomás Ulicny, as reformas em curso são “encorajadoras e positivas” com Angola a dar o “exemplo para os outros países”. “Eu e os meus colegas estamos convencidos de que estamos num bom caminho para criar um exemplo de verdadeira parceria entre o principal país africano e a União Europeia”, apontou.

A reunião, que decorre na sede do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, centro da capital angolana, enquadra-se na parceria estratégica denominada “Caminho Conjunto” entre Angola e a UE, assinada em 2012.

Para o embaixador da União Europeia em Angola, a reunião “demonstra claramente a decisão do Governo angolano para avançar na área dos Direitos Humanos, boa governação, luta contra a corrupção e impunidade” e “proporcionar mais espaços para as organizações da sociedade civil e liberdade de imprensa”, rematou.

Na abertura da reunião, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queirós, recordou que a estratégia “Caminho Conjunto” é uma plataforma permanente que visa o diálogo e cooperação entre diferentes domínios e níveis baseados no respeito pelos interesses comuns.

“O diálogo consiste em permitir o intercâmbio de informações, a compreensão reciproca, a definição de prioridades e agenda comum através do reconhecimento dos laços existentes entre os vários vectores que constituem as diversas áreas a nível de cooperação”, observou.

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