A decisão foi tomada pela Procuradoria Geral da República (PGR) provincial e surgiu na sequência de uma averiguação do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla, ao suposto desvio daquela verba, destinada a aquisição de 22 laboratórios escolares.
Trata-se do director do gabinete provincial da Educação da Huíla, do ex-secretário do governo daquela província e do antigo delegado das Finanças, que terão, em cumplicidade com dois outros responsáveis da administração local, entretanto detidos, assinado um contrato entre o governo da Huíla e uma empresa privada, em Dezembro de 2015.
Segundo a imprensa local, a decisão da PGR foi tomada depois de o primeiro interrogatório e a acareação "não ter satisfeito os advogados dos acusados", que vão requerer "a fiscalização jurisdicional, ao tribunal local, para a reapreciação da medida".
Segundo a decisão do Ministério Público, "os novos acusados, que se juntam a outros dois, já detidos", vão aguardar julgamento na comarca da Huíla, que deverá realizar-se dentro de 45 a 90 dias.