Aldemiro Vaz da Conceição será o Mestre-de-cerimónias, num acto que contará com a presença de cerca de mil convidados, entre os quais já está confirmado o Chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa. Quem deverá estar ausente são os partidos da oposição, conforme avança o Novo Jornal.
O Presidente eleito assumiu Quinta-feira o compromisso de “governar com todos os angolanos”, um dia depois de o Tribunal Constitucional considerar “livres, transparentes, universais e justas” e o MPLA o vencedor das eleições gerais de 23 de Agosto.
João Lourenço usou a rede social Facebook para expressar a sua satisfação pela vitória do partido, com 61 por cento dos votos válidos.
“Resolvidos os diferendos eleitorais, enterremos as nossas diferenças político-ideológicas e, unidos e empenhados, façamos o País acontecer. Somos irmãos e o que nos orgulha de sermos nós mesmos é muito mais importante do que aquilo que nos separa”, escreve João Lourenço num “post” feito ao princípio da tarde de Quarta-feira na sua página oficial patrocinada, concluindo com um “Viva Angola e os angolanos.”
No início da manhã de Quarta-feira, o Presidente eleito já tinha afirmado num “post” na mesma página oficial da campanha que foi “eleito democraticamente Presidente de todos os angolanos e em prol de todos os filhos de Angola, sem qualquer tipo de distinção ou outra forma de discriminação ou exclusão.”
No resumo da campanha, João Lourenço propôs um “grande pacto nacional” com toda a sociedade para combater a corrupção e a impunidade em Angola. O vice-presidente do MPLA assumiu o combate à corrupção como um compromisso de coragem. “Como me comprometi desde o início da nossa campanha, vamos enfrentar com coragem a corrupção e a impunidade, dois males que afectam o desenvolvimento do país e que precisam de ser combatidos”, disse.
João Lourenço afirmou que vai formar uma equipa de governação na qual os critérios principais serão a competência e a seriedade. “O homem certo no lugar certo. Esses são compromissos credíveis que eu assumo em meu nome e na base da linha política do MPLA”, afirmou.