Em causa estão sete empreitadas para a região de Luanda, aprovadas por decreto presidencial a que a Lusa teve acesso, que passam a estar incluídas no Programa Anual de Investimentos Públicos do Estado.
As obras inserem-se no Programa de Reabilitação e Expansão dos Sistemas Urbanos de Água e Saneamento e o mesmo decreto autoriza a abertura de um crédito adicional suplementar no valor de 12,9 mil milhões de kwanzas (77 milhões de dólares), "correspondente a 15 por cento do valor dos contratos". Estas sete empreitadas ascendem, no total, a 86,2 mil milhões de kwanzas (516 milhões de dólares).
"O ministro das Finanças deve assegurar o enquadramento financeiro junto de uma instituição financeira da China e a disponibilidade dos recursos financeiros necessários à implementação dos referidos projectos", lê-se no do mesmo documento, assinado por José Eduardo dos Santos.
O nosso país prevê investir até 2025, no sector da energia e águas, cerca de 29 mil milhões de dólares. Os dados finais do recenseamento da população, realizado em 2014, referem que metade dos cerca de 5,5 milhões de agregados familiares não têm acesso a água própria para consumo.