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Soares da Costa assume aposta em África após primeira assembleia em Luanda

A Soares da Costa vai apostar nos próximos quatro anos em negócios na África Central como "polo de crescimento" da construtora, depois de já em 2015 ter instalado em Luanda a sua sede operacional.

Soares da Costa: Torre Ambiente
Torre Ambiente   Soares da Costa

A posição surge numa informação enviada hoje pela construtura, na sequência da primeira assembleia-geral da empresa realizada em Luanda, conforme deliberado após a aquisição da maioria do capital social por accionistas angolanos.

A reunião, que se realizou esta terça-feira na capital, aprovou a "expansão da empresa", confirmando o plano de negócios 2015-2019 apresentado pela Comissão Executiva da construtura, presidida por Joaquim Negrita Fitas, e que "reafirma o foco na África Central como polo de crescimento".

A Comissão Executiva defende que este "reposicionamento estratégico e geográfico" visa "acompanhar o inevitável e positivo crescimento desta região de África onde a Soares da Costa opera há décadas e cujo conhecimento, quer do terreno, quer tecnológico, vai permitir a realização de importantes obras com benefícios imediatos para as populações envolvidas".

Na mesma informação, a Soares da Costa refere que participaram nesta assembleia geral, em Luanda, além dos principais accionistas daquela 'holding', "convidados de especial importância para o desenvolvimento da empresa" como os bancos Atlântico, Millennium BCP e Caixa Geral de Depósitos.

A construtura de origem portuguesa anunciou a 19 de Fevereiro deste ano que Angola passa a "centro estratégico" do grupo e que África será o "mercado prioritário" na construção, tendo os accionistas nomeado Joaquim Fitas como novo presidente da Comissão Executiva da empresa. A informação transmitida na altura à Lusa dava ainda conta que Luanda torna-se "centro estratégico do negócio" da empresa e que a "nova orientação passa também pela captação de novos contratos de engenharia e pela redução de custos".

O empresário angolano António Mosquito mantém-se como presidente do Conselho de Administração, enquanto Joaquim Fitas e António Gomes Mota são vice-presidentes deste órgão. Integram ainda o Conselho de Administração Paulo Leal, Daniel Pinto da Silva e Fernando Nogueira.

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