A Mota-Engil África apresentou os seus resultados semestrais, que dão conta de uma quebra do volume de negócios da empresa no nosso país. Apesar da quebra de 29 por cento, os números da empresa situam-se na ordem dos 180 milhões de dólares, refere o Jornal de Negócios.
Apesar de tudo, a taxa financeira que analisa o desempenho das organizações, normalmente conhecida como EBITDA, atingiu os 21 por cento, um crescimento de dois por cento em relação ao mesmo período de 2014.
O grupo frisou o aumento da rentabilidade da empresa, referindo não existirem “sinais de deterioração nos recebimentos em Angola, com as facturas a serem pagas numa base recorrente”. No documento de apresentação dos resultados a Mota-Engil justifica esta situação com a “diminuição do ambiente competitivo”, sendo que “alguns concorrentes estão a deixar o país”.
O continente africano continua a afirmar-se como um dos maiores mercados do grupo português, apesar da quebra de quatro por cento no volume de negócios do primeiro semestre de 2015 para 1,2 mil milhões de dólares.
As previsões da Mota-Engil mostram cerca de 12 mil milhões de dólares em oportunidades futuras no continente africanos. As áreas em destaque são a energia, a mineração e a construção de infra-estruturas.