Segundo a Angop, tudo aconteceu na passada Quinta-feira. Depois de o primeiro dos quatro bebés ter nascido em casa, a mãe foi levada pela família para o hospital. A família levou a mulher para o Centro Médico da Quilemba, que a transferiu para a Maternidade do Lubango.
A médica da maternidade, Josina Machel, que acompanhou o parto, informou que aquando da chegada de Teresa Candeia à maternidade, que aconteceu perto das 12h30, a mãe estava consciente.
De seguida foi feita uma ecografia, tendo-se constatado que se tratava de uma gravidez múltipla e a unidade hospitalar optou pela cesariana devido à posição transversal dos bebés.
Assim, Teresa Candeia deu à luz duas meninas e dois meninos. A primeira menina, nascida de parto natural em casa, pesa um quilo e 790 gramas. Já o segundo bebé, também uma menina, nasceu de cesariana, com um quilo e 670 gramas.
Os outros dois bebés são meninos, tendo um nascido com dois quilos e 423 gramas e o outro com um quilo e 644 gramas.
Segundo a médica, citada pela Angop, o parto "correu bem".
Tanto a mãe como os bebés encontram-se estáveis, sendo que os bebés se encontram no berçário e a mãe já pode andar, estando neste momento à espera de alta.
Já Teresa Candeia disse que nas consultas pré-natais percebeu que iria ter trigémeos, contudo, foi surpreendida ao terem nascido quatro bebés, o que considerou como uma "benção de Deus". Porém lamentou a falta de condições para sustentar os filhos, cujo número com o nascimento destes quatro bebés sobe para 11.
"Somos um casal de camponeses na localidade da Quilemba, concretamente nas três pontes, o meu marido tem 41 anos de idade e com o nascimento das quatro crianças elevou-se para 11 o número de filhos e pedimos apoios da sociedade para sustentar as crianças, pois vivem numa casa de adobe de dois quartos e uma sala, não temos sequer colchões para colocar os quadrigémeos a dormir", disse a mãe, citada pela Angop.