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IFC quer desenvolver parcerias público-privadas em Angola

O IFC desembolsou 500 milhões de dólares nos últimos cinco anos para desenvolver o sector privado em Angola e quer alargar a carteira de investimentos de longo prazo, desenvolvendo parcerias público-privadas, disse um responsável da instituição financeira.

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O vice-presidente da Corporação Financeira Internacional (International Finance Corporation, IFC na sigla em inglês) para o Médio Oriente e África, Sérgio Pimenta, falava aos jornalistas após um encontro com o ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, com quem abordou as operações do IFC - instituição do Grupo do Banco Mundial que apoia o desenvolvimento do sector privado - em Angola.

O IFC está presente em Angola desde 2019 e nos últimos cinco anos já desembolsou mais de 500 milhões de dólares em financiamento, mas quer “fazer mais”, particularmente a nível de investimentos a longo prazo que são necessários, considerou.

Os sectores da saúde, instituições financeiras e  comércio internacional, com financiamento a curto prazo para importação e exportação de produtos que são necessários à economia nacional, foram alguma das áreas financiadas.

Sergio Pimenta vai estar esta Terça-feira numa mesa redonda sobre parcerias público-privadas para “explicar de maneira mais detalhada” os apoios disponíveis para Angola nesta área.

Segurança alimentar, as infraestruturas, a energia, os transportes e também acesso ao financiamento para as pequenas e menores empresas foram alguns dos tópicos abordados com o ministro Victor Hugo Guilherme, acrescentou.

“Queremos apoiar o Governo que está a atrair mais investimento do sector privado aqui em Angola, tanto a nível de investimento externo, como de empresas angolanas em Angola. E nós queremos apoiar isso porque achamos que o sector privado tem um papel muito importante a desempenhar para completar o sector público e para fazer contribuições importantes ao desenvolvimento do país”, sublinhou o vice-director do IFC.

Sem revelar valores, mostrou-se “optimista” quanto ao aumento da carteira de investimentos “de maneira significativa”.

Quanto ao sectores prioritários, apontou as infraestruturas e sectores de comunicações, transportes, energia, mas também o sector agrícola e agroalimentar - “em que Angola tem um grande potencial” - bem como a saúde, educação e apoio às pequenas e médias empresas.

Esta Terça-feira, o IFC vai apresentar os apoios disponíveis para a constituição de projectos de PPP bancáveis e, ao lado do representante do ministério das Finanças de Portugal, vão apresentar estudos de caso com as respectivas lições aprendidas.

O evento contará com o Ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, bem como os ministros dos Transportes, Ricardo Viegas d’Abreu, e das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, assim como dos secretários de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa e o Secretário de Estado para as Águas, António Rodrigues Balsa.

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