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Sociedade

Angola na ONU para apoiar agenda da juventude

Segundo o representante permanente de Angola Junto das Nações Unidas, o Governo está empenhado em mostrar que o país apoia o reforço de mecanismos de implementação da Agenda da Juventude, Paz e da Segurança da ONU, para aumentar a participação dos jovens nos processos de construção da paz e de desenvolvimento comunitário.

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O apoio foi manifestado esta Segunda-feira pelo embaixador Francisco José da Cruz, numa sessão aberta do Conselho de Segurança, que decorreu sob o tema “Reforçar a Implementação da Agenda da Juventude, da Paz e da Segurança para uma África Pacífica e Estável”.

Para o representante angolano, a Agenda da Juventude, Paz e Segurança deve permanecer na vanguarda dos debates e decisões, tendo em conta o papel estratégico e a percentagem da população jovem mundial, particularmente em África, e o facto de serem os mais afectados pelos conflitos.  

O embaixador de Angola junto das Nações Unidas também disse ser fundamental reforçar a colaboração e a coordenação estratégica entre os Estados-Membros, instituições locais, nacionais, regionais, continentais e internacionais, a fim de aproveitar os respectivos pontos fortes e recursos para fazer avançar a Juventude e a Agenda de Paz e Segurança no mundo.

No seu ponto vista, os Estados devem dar ênfase à criação de emprego e ao empreendedorismo, para reduzir os riscos de falta de esperança entre os jovens e evitar a sua radicalização. Por outro lado, entende ser necessário apoiar os jovens embaixadores da paz em iniciativas de construção da paz, especialmente em situações de conflito e pós-conflito.

Em nome de Angola, Francisco José da Cruz elogiou e incentivou o Conselho de Segurança da ONU a convocar regularmente reuniões, para discutir e actualizar programas e seus processos de implementação, bem como facilitar a partilha de experiências, lições aprendidas e melhores práticas para apoiar e promover a Agenda da Juventude, Paz e Segurança a nível mundial.

O Conselho de Segurança da ONU foi também encorajado a estabelecer um mecanismo de monitorização para avaliar o progresso da Agenda da Juventude, Paz e Segurança, um documento que reconhece os jovens como uma força positiva na prevenção e resolução de conflitos e na construção de uma paz sustentável.

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