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País registou menos acidentes e menos mortes nas estradas no primeiro semestre do ano

Nos primeiros seis meses do ano, o país registou uma ligeira redução do número de acidentes e de mortes nas estradas. Segundo os dados – que constam no Relatório sobre Sinistralidade Rodoviária relativo ao primeiro semestre deste ano –, no período em análise, registaram-se menos 51 acidentes e menos 202 mortes.

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De acordo com um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, no primeiro semestre de 2023 o número de acidentes baixou de 7283 para 7232, enquanto as mortes passaram de 1458 para 1256.

"O número de acidentes de viação registou uma ligeira redução, nos últimos seis meses, ao passar de 7283 para 7232 (menos 51 acidentes) e de 1458 a 1256 (menos 202 mortos)", lê-se na nota.

Por outro lado, em termos de feridos, o número teve um aumento de 93 casos, subindo para 8926.

Os dados que constam no relatório – que foi alvo de análise, nesta Quarta-feira, pelo Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito (CNVOT) – indicam ainda que "os danos materiais foram avaliados em mais de mil milhões de kwanzas".

Já entre os acidentes "com maior ocorrência", no país, salientam-se os atropelamentos e colisões entre automóveis e motociclos, refere a nota.

"As principais vítimas dos acidentes foram peões e passageiros, na faixa etária dos 16 aos 44 anos, maioritariamente do sexo masculino, com 56 por cento de mortes e 53 por cento de feridos", lê-se no comunicado.

Em termos de províncias, a lista das mais afectadas pela sinistralidade rodoviária é liderada por Luanda (1712 acidentes e 444 mortes). Aqui destacam-se ainda as províncias de Benguela (549 acidentes e 127 mortes), Huíla (614 acidentes e 91 mortes) e Huambo (528 acidentes e 91 mortes).

Na reunião, que contou com a orientação da vice-Presidente da República, Esperança Costa, "os membros do CNVOT apreciaram o Plano Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 145/23 de 30 de Junho", refere o comunicado.

Esse diploma tem previstas "um total de 56 acções-chave de prevenção e segurança rodoviária a serem implementadas" no segundo semestre deste ano.

Segundo o comunicado, com a "execução dessas acções-chave, pretende-se melhorar o processo de formação de condutores, expandir os serviços de socorro e apoio às vítimas, desenvolver uma cultura de educação rodoviária, garantir uma gestão eficiente da segurança rodoviária e harmonizar o sistema nacional de transporte e trânsito, no âmbito do Programa Tripartido entre o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade da África Oriental (EAC) e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como adequar o modelo de carta de condução aos padrões da SADC".

Na ocasião, os responsáveis também apreciaram a Proposta de Projecto de Alteração Parcial do Decreto Presidencial n.º 202/16, de 27 de Setembro, que aprova o regulamento acerca da "atribuição da matrícula, do número e chapas de matrículas de veículos e registo nacional de matrícula".

"Os membros do Conselho foram informados sobre o Plano de Consulta Pública da Proposta de Revisão do Código da Estrada, em virtude de o actual encontrar-se desajustado", refere ainda o comunicado.

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