Segundo Daniel Januário, director de administração e finanças da empresa localizada no Bengo, com este investimento pretende-se tornar três vezes maior a produção, que actualmente se encontra em 270 caixas de ovos diárias, cujo número caiu por causa da reestruturação da empresa. Além do aumento da produção, segundo a Angop, a verba também se encontra a ser canalizada para reabilitar e construir novos pavilhões, centros de classificação, bem como um digestor para tratar resíduos e melhorar o meio ambiente.
Os pavilhões actuais, que são capazes de albergar cerca de 18 a 20 mil aves, não se encontram activados, fez saber o director de administração e finanças da empresa. Citado pela Angop, o responsável acrescentou que se encontram a ser erguidos outros pavilhões com capacidade para 50 mil galinhas, no sentido de possibilitar triplicar a produção.
Já entre os principais desafios da empresa destaca-se a carência de água canalizada. Segundo a Angop, este problema, que persiste há uma década, leva a empresa a gastar cerca de um milhão de kwanzas por mês num camião cisterna.
A Angolaves possui 12 pavilhões para 250 mil aves, cujos oito reservados à postura e quatro para recria, escreve a Angop.
Refira-se que na semana passada, a empresa recebeu uma visita da governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, refere uma nota do Governo Provincial do Bengo. "A governadora provincial visitou a empresa Angolaves Lda., instalada nesta região numa área de 88 hectares, o primeiro aviário do país, com 12 naves que contam com 93 mil galinhas, possibilitando a produção de 97 mil ovos por dia, gerando 107 postos de trabalho", lê-se na nota, a que o VerAngola teve acesso.
