Ver Angola

Indústria

Governo promove primeira edição da Feira da Economia Azul dedicada ao sector das pescas

O Governo vai realizar, em Luanda, de 25 a 28 de Outubro deste ano, a primeira edição da Feira da Economia Azul, para promoção do sector das pescas, num investimento de 250 milhões de kwanzas.

:

No anúncio do evento, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Cármen Neto, referiu que a feira de âmbito internacional, a ter lugar na baía de Luanda, numa área de sete mil metros quadrados, se enquadra nas políticas e estratégias do executivo angolano para o crescimento e desenvolvimento do sector.

Cármen Neto salientou ainda que o evento tem como principal objectivo fomentar e diversificar a economia marítima, atrair novos investimentos, com vista ao aumento da oferta de emprego, promover novos produtos e serviços, bem como estabelecer novas parcerias e melhorar o posicionamento de Angola no contexto regional e internacional.

"Esta feira não será meramente expositiva, pois contará com um ciclo de conferências, em que irão participar diversos actores na especialidade da economia azul, desde entidades públicas e privadas, bem como associações, investidores privados, 'startups', ou seja, individualidades que em conjunto desenvolvem ações em prol da economia azul e do desenvolvimento sustentável", frisou.

Em declarações à imprensa, a governante angolana disse que a contribuição da área no scetor não petrolífero é de 3,6 por cento, uma percentagem "muito ainda aquém" daquilo que pretendem alcançar.

"Esperamos já no fim do ano trazer outros números mais chamativos. O que precisamos é um pouco reorganizar alguns dos aspectos que estão a colocar entraves para que não seja possível termos um teto mais alto", disse a ministra, apontando os desafios ligados às "boas práticas, compreensão da legislação, da literacia que os diferentes actores têm sobre as actividades que exercem".

Entre os desafios das boas práticas, prosseguiu a titular da pasta das Pescas e Recursos Marinhos, constam a pesca de arrasto, a pesca de cerco, do caranguejo e da gamba costeira.

Relativamente à fiscalização, Cármen Neto referiu que apesar da falta de recursos e de meios, "está a ser feita do ponto de vista estrutural", ou seja, vai sendo realizada "quer por via digital, seguindo as embarcações, quer por via de incursões no mar e trazendo os infratores".

"Efectivamente nós temos apreendido vários infratores, trago a mensagem da diminuição das transgressões, queremos que ela vá diminuindo, porque não conseguimos controlar que ela tenha um aspecto zero", sublinhou, avançando que o sector regista nesta altura uma captura de cerca de 330 mil toneladas.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.